Dino 246 GTS
Para competir na Fórmula 2 a Ferrari começou o desenvolvimento de um motor V6, realizado por Alfredino, filho de Enzo, mas que faleceu antes de sua conclusão, em 1956 aos 24 anos e, em sua homenagem, todos carros com esse motor foram chamados de Dino, como a Ferrari 246 Dino F1, campeã em 1958. Com uma mudança no regulamento da Fórmula 2, 500 unidades do motor tinham que ser produzidas em 12 meses, e a Ferrari recorreu à Fiat, que usou os motores nos Fiat Dino.
Com um motor de produção já disponível e aumento na demanda por carros de rua com motor central, após pressão de Sergio Pininfarina, Enzo cedeu e iniciou-se o desenvolvimento. O resultado foi apresentado em 1968, mas sob a marca Dino, criada pela Ferrari para se dividir dos carros com motor V12 e prestando homenagem a Alfredino, mas entregando tudo que se espera de uma Ferrari. Inicialmente com um motor 2.0, rapidamente foi atualizado para um 2.4, originando a 246 GT.
Este exemplar, finalizado em Rosso Corsa e interior Nero, é uma GTS, versão aberta introduzida em 1972 principalmente por demanda do mercado estadunidense, totalizando menos de ⅓ da produção. É uma das 659 unidades europeias e se encontra em excelente estado de conservação, sem necessidade de restauração, apenas uma repintura superficial quando entrou na coleção em 1993.
DADOS TÉCNICOS
Motor: V6 a 65° de 2,4 litros
Transmissão: Manual de 5 velocidades
Potência: 195 hp / 7600 rpm
Torque: 226 Nm / 4800 rpm
0–100 km/h: 6,2 segundos
Velocidade máxima: 235 km/h