Ferrari 365 GTB/4 "Daytona"
Motor: V12 Colombo 4-Cam de 4.390cc
Distribuição: DOHC 4 válvulas/cilindro
Alimentação: 6 carburadores Weber 40
Potência: 352 hp / 7.500 rpm
Torque: 431 Nm / 5.500 rpm
Transmissão: Transaxle manual de 5 velocidades
Suspensão dianteira: Independente Duplo-A
Suspensão traseira: Independente Duplo-A
Peso seco: 1.550 kg
Aceleração: 0-100 km/h em 5,3 segundos
Velocidade máxima: 280 km/h (mais rápido da época)
Período de produção: 1968 - 1973
Ano do exemplar: 1973
Cor: Rosso Corsa
Produção: 1.284 unidades
FBF desde: 2021
Como sucessora da 275 GTB na linhagem de GTs de alta-performance da Ferrari, a 365 GTB/4 foi lançada no Paris Motor Show de 1968 e foi rapidamente apelidada de Daytona pela mídia, em homenagem à conquista de todo o podium nas 24 Horas de Daytona no ano anterior. O desenho do carro era totalmente inovador, diferente de qualquer Ferrari na época, inclusive os bancos, cujo desenho central é oferecido até hoje como os opcionais “Daytona Seats” de fábrica.
Dinamicamente o carro era muito avançado, com suspensão duplo-A e Anti-Roll Bars nos dois eixos, sistema de cárter seco para reduzir o centro de gravidade, e uma transmissão junto com o diferencial no eixo traseiro, melhorando significativamente a distribuição de peso. Capaz de atingir incríveis 280 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos, tornou-se o carro de produção mais rápido da época e versões de corrida venceram na sua categoria nas 24 Horas de Le Mans em 1972, 1973 e 1974.
Este exemplar Rosso Corsa e interior bege pertencia a Loris Kessel, ex-piloto suíço representante da Ferrari na Suíça e responsável pela restauração e manutenção de carros clássicos e de corrida. Foi restaurado na Kessel Auto, sob contato direto com a fábrica e pouco tempo depois da restauração foi vendido a Pedro Ometto, grande amigo de Loris, que participou de diversos eventos com o carro ao lado de ícones do automobilismo, e importou carro ao Brasil nos anos 2000. Integra a FBF desde 2021.